segunda-feira, 29 de março de 2010

Momento TV fama: Pilotos mais famosos

Um pouco velho, é verdade, mas o automobilismo hoje deixa mais famosos seus esportistas do que o futebol, por exemplo, ao redor do mundo.

A Forbes promoveu em 2008 a lista das 100 personalidades mais famosas ao redor do globo, entre elas alguns pilotos tanto da F1 como em outras categorias.

O primeiro posto foi bem óbvio. Oprah Winfrey é desde a década de 80 a celebridade mais comentada no mundo. Mas vamos aos ranking de pilotos entre os 100:

1° (36°). Kimi Raikkonen, hoje no WRC;
2° (37°). Jeff Gordon, da Nascar;
3° (43°). Fernando Alonso;
4° (52°) Dale Earnhardt Jr., da Nascar;

Lembrando que a lista é 2008 e só abrange personalidades em atividade em suas áreas (2008 Schumacher não correu, por exemplo).

Lista completa, aqui.

sábado, 27 de março de 2010

Pitacos do Danilo: GP da Austrália

A F1 se despede da Austrália, e a temporada começa aos poucos a se desenhar como será. Volto com uma análise parecida com a do GP do Bahrein, onde defini mais ou menos o que seria a temporada, mesmo sem dar certeza de quase nada. Algumas coisas ainda não estão definidas completamente.

Considerações sobre a prova:

Foi uma corrida bem melhor que a do Bahrein. A pista já é bem melhor, a a chuva ajudoua melhorar isso. Aliás, o GP da Austrália foi circunstancial para alguns pilotos como Felipe Massa e Jenson Button. Ditos pilotos que vão ficar para trás de seus companheiros, mostraram na verdade que não existe chutar cachorro morto na F1.

-A RBR tem um carro para andar na frente, mesmo que somente no papel nesse início de temporada. Vettel liderava uma prova que era praticamente toda dele. Vinha num ritmo constante até problemas nos freios o tirarem da prova. Resumindo, Vettel perdeu duas vitórias por adversidades em seu carro que pecou na confiabilidade durante as provas. Já Webber mais uma vez decepciona correndo em casa. Depois daquele 5° lugar com uma fraca Minardi, nunca mais se destacou muito. Errou em coisas que costuma não errar. A Red Bull terá de resolver problemas em seus carros, e trabalhar a cabeça de seus pilotos para buscar o título em 2010, mesmo com um equipamento já muito competitivo.

-A Ferrari mostra que é aquipe que mais vai dar trabalho nessa primeira parte do campeonato a virtual favorita, Red Bull. Felipe Massa largou de um modo que eu e muitas outras pessoas não esperavam, principalmente por causa da chuva: bem. Mesmo tendo problemas durante todo o fim de semana com aquecimento de pneus, e colecionar perda de posições e problemas no pit durante a prova, chegou num ótimo 3° lugar, devido as circunstâncias da prova. Já Alonso não largou muito bem desde de o apagar das luzes vermelhas, até o toque na primeira curva. Se recuperou durante a prova de uma forma que ótimos pilotos conseguem depois de cair pro fundo do grid, sem abusar muito e dosando direito as horas de ultrapassar. No fim, um ótimo 4° lugar.

-A McLaren, apesar da vitória ainda não me convenceu exatamente se seu equipamento poderá realmente brigar pelo título, mas se depender da sua dupla de pilotos e de suas estratégias, pode chegar no fim do campeonato brigando forte. Button arriscou na hora certa e simplesmente ganhou a prova com isso. De fato, não é um campeão por acaso, como alguns dizem. Já Hamilton é brilhante, mas abusa demais em algumas ocasiões ainda. Porém, ele ainda é jovem, e deverá amadurecer durante os anos cada vez mais. Isso não só na pista, como também fora dela, com vimos esse fim de semana.

-A Mercedes ainda vem discreta dentro de suas limitações. Não é time pra brigar por vitórias ainda, mas nem de sombra perderá o posto de quarta equipe tão cedo. Apesar do resultado não ter sido louvável, um quinto lugar de Nico Rosberg deu uma alivida no fim de semana com o 5° posto, que não foi melhor por causa do envolvimento de Schumacher no acidente da primeira curva com Alonso. Aliás, Schumacher ainda anda meio travado. Seu carro não é de outro mundo, mas perdeu um tempo muito grande atrás de Alguersuari durante sua tentativa de recuperação de posições. Mesmo assim, fez 1 pontinho. Deverá melhorar bastante durante o ano ainda, tanto o Schumacher quanto o resto da equipe.

-A Renault era a minha aposta pro fim de semana, e o Kubica não decepcionou. Apostei na Renault, porque Melbourne permite que equipes medianas se destaquem e imaginei que choveria, pra embolar um pouco mais. 2° lugar ótimo para o polonês, mas ainda não acredito que a Renault poderá brigar constantemente por pódios, principalmente em corridas menos adversas. Mas toda glória tem seu lado ruim. Petrov não conseguiu ficar muito tempo na pista, e abandonou sem repetir a boa atuação no Bahrein.

-A Force India vem cada vez melhor. Dos últimos anos, é a equipe que mais evolui no grid. Se mantiver o ritmo, e Vijay Mallya conseguir manter a equipe, tem tudo pra brigar por vitórias e quem sabe pelo título daqui a alguns anos. Liuzzi não é brilhante, mas é mais consistente que Sutil. Correndo assim, conseguiu um bom 7° lugar. Sutil abandonou com problemas mecânicos. Surpresa gratíssima do campeonato.

-A Williams fez um bom fim de semana sobretudo com Rubens Barrichello. Largou numa ótima 8° posição e manteve essa posição ao fim da prova. Sendo assim, Rubens pontuou nas duas provas e vem mostrando muita regularidade até o momento. Ponto fraco mesmo parece ser o motor Cosworth. Não é um motor ruim, diga-se de passagem, mas é inferior aos rivais, e na reta fica difícil segurar a posição. Já Hulkemberg começou infeliz a temporada e não completou a prova devido a um forte acidente com Kobayashi.

-A Sauber decepciona até o momento. De La Rosa, que talvez era a parte mais contestada dessa equipe quando foi contratado, está fisicamente muito bem e pilotando competitivamente. O carro em si, nao é sombra do da pré-temporada. Equipe que chegou a liderar treinos, ainda viu o bico do carro de Kobayashi se desprendendo do carro e causando um acidente forte. Por sorte, nenhum problema muito grave. Ficou a plástica do acidente de recordação. Kobayashi aliás, parece pouco adaptado ao carro até o momento. Erra demais, e ainda não lembrou o piloto que fez boas corridas no fim da temporada passada. Bom é nunca esquecer de ressaltar que ele era acostumado a aquela Toyota, e agora pilota por uma equipe distante do Japão. A verdade é que ele é uma aposta, e um dos poucos japoneses na categoria que chamou a atenção de uma equipe de fora do Japão pelo seu bom desempenho.

-A STR é o picolé de chuchu do ano, sendo a equipe que até agora vem passando despercebida. Buemi abandonou a prova também envolvido no acidente com Kobayashi, e ficou de fora da prova bem cedo. Mas Alguersuari que no ano passado estava extremamente cru, esse ano parece já estar melhor. Deu trabalho pra nada menos que Michael Schumacher em uma parte da prova. Já é um progresso. A verdade é que com as novas equipes, a STR ao menos chega na mesmoa volta dos líderes. Talvez ainda evolua durante o ano.

-A Lotus ainda se limita a completar corridas. Kovalainen apareceu quando atrapalhou alguns outros pilotos durante a prova na hora de tomar volta, mas é o normal quando se tem 24 carros no grid, sendo alguns deles fracos. Trulli nem largou. Mesmo sendo bem fraca, ainda deixa muito pra trás as outras novatas.

-A Virgin sofre problemas sérios de confiabilidade. Além de ser um carro bem lento, ele quebra muito facilmente, deixando na mão Glock e Di Grassi no meio da corrida. Não há muito o que falar.

-A HRT fez muito mais do que o esperado durante o GP australiano. Apesar de Bruno Senna ter abandonado logo no começo novamente, devido a problemas hidráulicos, Karun Chandhok simsplemente surpreendeu a todos arrastando o carro na pista e completando a prova a 5 voltas dos líderes. Passeou na grama, tatarugou na pista, mas completou a prova e deixou feliz a equipe que pela primeira vez completou uma prova.

Cabe a nós prestarmos atenção nessa temporada. Depois dessa corrida, me animei novamente. Mas sempre lembrando, nossa única certeza até agora e de que os engenheiros dos pilotos, todos tem a mesma voz.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O Julgamento

Com todo esse rolo do caso Isabella, tentei ao máximo não citar tudo isso aqui no blog para não cair na mesmice e repetir tudo aquilo que a gente vê no jornal todo dia, mas acontecem coisas que eu definitivamente não entendo.

O primeiro ponto é que eu não entendo de onde sai tanta gente curiosa quando acontecem coisas desse tipo em âmbito nacional. Aparece gente de todos os lugares do país, que se afirmam estar na porta do tribunal por algum outro motivo que não seja pura curiosidade, é mentira. Pode haver outro motivo, mas a pessoa que vai lá, deixa seu emprego, sua casa, sua família, só para acompanhar tudo de perto, é porquê é um curioso de primeira linha, já que a TV só fala disso.

O segundo ponto é que não existem provas concretíssimas do assassinato da menina por parte do casal. A pergunta que fica é: Por qual motivo eles choram tanto e não se entregam em hipótese alguma, para a redução da pena? Se eles fossem realmente culpados, talvez fariam isso. Não protegendo ninguém, mas eu não posso acusar ninguém sem ter provas verdadeiras. Nem eu, e nem ninguém, como fazem muitos.

Outra coisa que intriga é ver críticas e mais críticas, xingamentos e vaias para o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval. Ele foi pago para defender o casal, e vem tentando ao máximo desempenhar um bom papel no julgamento. É a obrigação de advogado dele. Todo criminoso que tem dinheiro contrata um bom advogado para defendê-lo em seu julgamento. Por quê tanta gente fica na porta do tribunal somente para vaiar um homem que somente cumpre seu dever? Podval não é o alvo correto.

Agora eu lanço uma hipótese: E se o casal for absolvido? Simplesmente correrão o sério risco de serem linchados na rua posteriormente se saírem sem segurança adequada. Nem que eles não sejam realmente culpados, carregarão o fardo de morarem no Brasil, a terra do povo que acusa sem provas, xinga sem motivo, e dá valor pura e somente a jornais sensacionalistas que passam na TV. Aliás, o brasileiro pede justiça no caso, mas caso o casal seja absolvido, a justiça não terá sido feita. Nem que eles sejam inocentes.

Não sou perito em nada e nem quero defender ou acusar ninguém, mas é tudo uma questão de princípios. Ou o brasileiro cria uma idéia própria na cabeça, ou simplesmente continua ridiculamente perdendo seu tempo na frente de um fórum.

sábado, 20 de março de 2010

John Love da Rodésia

O mito atendia pelo nome de John Maxwell Lineham Love. Nasceu na Rodésia, em 1924. Mas onde raios fica a Rodésia? Na verdade ela nem existe mais.

A Rodésia era uma colônia de mineração comandada por Cecil Rhodes, daí o nome 'Rodésia'. Rhodes era um magnata britânico. Depois da morte de Rhodes, em 1902, a Rodésia manteve o nome mas se separou em duas já em 1910: a Rodésia do Norte, hoje Zâmbia, e a Rodésia do Sul, hoje Zimbábue.

Isso tudo tem de ser lembrado, para dizermos que John Love é nascido na cidade de Bulawayo, hoje a segunda maior cidade do Zimbábue.

Passou sua infância na cidade, e sempre gostou de corridas. Na década de 1960, chegou a ganhar campeonatos africanos de automobilismo, e então decidiu se aventurar na F1, sempre com carros próprios. Disputou dez corridas pela categoria. Enquanto isso, desde 1953 até 1963, a Rodésia do Sul, do Norte, e ainda a Niassalândia, que hoje é o Malawi, estavam unidas.

Love nunca teve muito apoio para fazer o que gostava. Vivia em uma colônia que frequentemente anunciava ligações com outros territórios, e guerreava para obter sua independência.

A Rodésia chegou a independência, mas as guerras civis entre negros e brancos persistia. Como era branco, estava do lado mais avantajado da sociedade rodesiana e deixou de lado todo o temor que aquele povo vivia.

Enquanto sua pátria continuava em conflitos, ele parecia não ligar muito para isso e queria somente correr na Fórmula 1, seu grande sonho.

Love começou sua empreitada na categoria em 1962, e terminou a prova num honroso 8° lugar com seus equipamento independente. Correu ainda em 1963 chegando em 9°, conseguiu ir correr em Monza de Cooper no ano de 1964 quando saiu da prova, e ainda correu novamente no GP africano que acabou abandonando.

Depois de um ano de ausência John Love sem muito alarde volta a correr em 1967 no GP africano. Com seu equipamento independente que era dotado de chassis Cooper e motores Climax, o rodesiano surpreendeu a todos com seu carro 17.

Love em 1968.

Pela primeira vez o circuito de Kyalami estava sendo utilizado, em substituição a East London. Houveram mudanças no que diz respeito às equipes dos pilotos, e a expectativa era grande para a primeira prova da temporada. John Surtees estava agora dirigindo para a Honda, Mike Spence pela BRM, e Pedro Rodríguez pela Cooper.

Logo na largada, Denny Hulme e Jack Brabham se desentenderam,e o australiano deu o segundo lugar para Surtees. Mas logo na volta 21 já tinha conseguido recuperar. Um pouco para trás do grid, John Love estava fazendo muito sucesso, e fez uma grande primeira parte, subindo ao terceiro lugar no seu 4-cilindros Cooper Climax. Na volta 41 Brabham recolhe, mas ainda volta a prova depois, seguido por Dan Gurney na volta 44. Na volta 59, Hulme teve que ir aos boxes por causa de seus freios, entregando a liderança ao incrível John Love. A apenas 7 voltas do fim da prova, Love teve de levar seu carro ao boxe, para o reabastecimento de precaução, graças a problemas na ignição do carro. Rodríguez assumiu a ponta para vencer a prova, com John Love num heróico segundo lugar, e Surtees completando o pódio em terceiro.


Love quando liderava a prova, em 1967.

Apenas 26 segundos separaram o mexicano Pedro Rodríguez do rodesiano John Love, algo pouco para as circunstâncias da prova.

Love chegou a fazer ainda mais cinco corridas na Fórmula 1, todas elas na África do Sul. As provas que ele ainda chegou a fazer não tinham um ar de completo independente como em 1967, pois seu desempenho despertou uma vaga na Gunston durante esses cinco anos para as corridas africanas. Porém seu desempenho não foi bom nessas provas, abandonando em duas oportunidades, e conquistando como melhor resultado um 8° lugar.

Na F1 ele foi até 1972, mas sua carreira não teve apenas uma passagem curta, porém marcante na F1. John Love está no hall de campeões da BTCC, um dos campeonatos de turismo mais importantes do mundo, conquistado em 1962, ano também de sua estréia na F1. É até hoje o único piloto africano a conquistar o título da categoria.

Love morreu em 2005, aos 80 anos de idade, na mesma cidade em que nasceu, porém num país diferente. Diágnosticado com câncer em 2004, fez três meses de sessões de quimioterapia, e antes de sua morte ainda participou da Golden Age of Racing, uma reunião em homenagem a antigos pilotos realizada em Pretória. Deixou sua mulher Carol, seus filhos Rudy, Chevonne, Marcos e Royce, além de uma herança histórica aos que gostam de F1.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um Picasso é muito caro

Em Junho a leiloeira britânica vai vender um dos quadros mais famosos do pintor espanhol. O valor-base já é um recorde: 33 milhões de euros

No final de 2008, o mercado da arte sofreu uma das maiores quebras de que há memória, fruto da crise económica. Mas os tempos de depressão parecem ter os dias contados. Pelo menos a julgar pelo leilão que a Christie's acaba de anunciar: um quadro de Picasso com um valor-base entre os 33 e 44 milhões de euros. O leilão realiza-se a 23 de Junho, mas já está a agitar os investidores. Tudo porque a raridade do pintor espanhol bateu um recorde: é a obra de arte com o preço-base mais alto de sempre, à venda na Europa.

A obra.


O "Retrato de Ángel Fernández de Soto" é uma das três grandes apostas da Christie's para o Verão de 2010. Embora as expectativas se centrem nesta tela do Período Azul, a verdade é que qualquer uma das restantes - um retrato de Marie-Thérese Walter e uma bandeira de Jasper John - se pode tornar na obra de arte mais cara de sempre vendida em leilão. A confirmar-se, a Christie's ultrapassará a sua eterna rival americana, a Sotheby's, que estabeleceu nova marca ao vender, em Fevereiro, uma escultura de Giacometti por 115 milhões de euros. O recorde anterior, com seis anos, pertencia a outro Picasso, vendido em Nova Iorque por 114 milhões, em 2006.

Leilão polémico

Esta não é a primeira vez que o "Retrato de Ángel Fernández de Soto", de 1903, também conhecido por "The Absinthe Drinker", chega a leilão. Há quatro anos a obra esteve para licitação na Christie's, mas acabou por ser retirada depois de um homem ter reclamado a posse do quadro, alegando ter pertencido à sua família e que teria sido roubado pelos nazis. Em comunicado, a Christie's esclarece que "o problema foi resolvido" e que "todos retiraram as reivindicações sobre a pintura", ficando a assim livre para leilão. O quadro foi entregue à leiloeira pelo compositor Andrew Lloyd Webber, presidente de uma fundação que promove a arte e a cultura no Reino Unido, para a qual reverterá a receita do leilão.

Considerando uma das obras mais importantes de sempre oferecidas a leilão, o presidente da Christie's na Europa, na Rússia e no Médio Oriente, Jussi Pylkkanen, anunciou que o quadro tanto poderá acabar num grande museu como numa colecção particular. Picasso é um dos pintores mais "comercializáveis" e cobiçados, graças às várias fases artísticas do seu desenvolvimento. Cada uma, explicou ao "The Times" Giovanna Bertazzoni, especialista da Christie's, "muda o léxico e a gramática da arte para sempre". Ángel Soto foi um amigo com quem Picasso chegou a partilhar o seu estúdio em Barcelona. Conheceram-se em 1899 e, embora também fosse artista, Soto dedicou-se mais à bebida. O presidente da Christie's considerou a obra um retrato da decadência do século XX.

domingo, 14 de março de 2010

Conclusões que não se tiram depois de uma única corrida

Terminou a primeira prova da temporada 2010 da Formula 1. E como de praxe, começou as conclusões precipitadas sobre ela. Algumas considerações devem ser tomadas sobre tudo isso.


-A Ferrari parece vir realmente forte. Alonso é candidato ao título, mas isso não é pela sua vitória no Bahrein, e sim por todos os resultados expressivos que ele conseguiu até hoje na F1, aliado a um grande carro. Massa também é candidato ao título. Chegou em segundo, depois de um tempo sem disputar corridas logo após seu acidente na Hungria. Há quem diga que o Alonso baterá ele facilmente, mas isso está longe de ser fato. Felipe já está bem mais adaptado a equipe e tem qualidade suficiente para buscar o título, como já fez em 2008, quando quase o conquistou. Chegando próximo ao bi-campeão Alonso no Bahrein depois de sua ausência, prova que está em plena forma, considerando os acontecidos com o piloto.

-Hamilton chegando na terceira posição mostra que a McLaren vem forte para este ano. Talvez a equipe tenha uma pequena desvantagem contra Ferrari e talvez RBR, mas com uma boa dupla de pilotos e bons profissionais em seu staff, além de segurança financeira, poderá deixar seu carro bom o suficiente para conquistar vitórias logo na próxima prova. Button apesar da estréia discreta na equipe, fez seu papel. Adaptação não vem de um dia para outro.

-A RBR deixa um ponto de interrogação em sua estréia, não exatamente deixando sem saber se será um bom carro, pois Vettel fez a pole com o carro, que todos sabemos, é rápido. O que se deve esperar para concluir, é se realmente a equipe brigará pelo título. Vettel tem qualidade para buscar o título, mas Webber mostra ser muito apático e burocrático em alguns momentos, apesar de ser um piloto que mantém regularidade. O campeonato de construtores pode se prejudicar mais ainda se problemas se manterem, como a fumada grave no carro de Webber, que incrivelmente não causou seu abandono, além de na parte final da corrida o carro de Vettel perder bruscamente rendimento.

-Já a Mercedes obteve uma estréia segura. Rosberg foi mais rápido que o multicampeão Michael Schumacher, e representou que poderá buscar pódios no ano, ou até vitórias. Por uma estréia, o carro parece ser forte, e com Michael Schumacher na equipe, a evolução da equipe não deverá tardar a ganhar notoriedade.

-A Williams e a Force India mostraram que estão bem próximas uma da outra. A equipe inglesa chegou próximo ao Q3 enquanto a indiana chegou lá e mostrou dar suporte aos seus pilotos. Barrichello estreiou com segurança e diz que pode melhorar o carro com o tempo. Hulkemberg, uma das grandes promessas da temporada se afoitou em alguns momentos, mas poderá melhorar com o tempo tranquilamente. Já Sutil e Liuzzi entraram bem na prova, e pelo ao menos em pistas de alta e com grandes retas provavelmente se sairá bem.

-A Renault parece não ter melhorado tanto do ano passado para esse. Destaque mesmo, foi o russo Petrov. Enquanto esteve na pista, andou a frente de Kubica. Até os pay drivers evoluíram...

-A Sauber não completou a prova, mas De La Rosa mostrou estar em forma, e Kobayashi apesar de discreto, andou bem também. A equipe pode melhorar se tiver apoio.

-A STR continua discreta, mas ganha esse ano em experiência, Buemi e Alguersuari que ano passado se destacavam somente pela inexperiência, hoje já estão mais maduros e se destacando contra pilotos mais jovens, mesmo em carros melhores.

-Lá atrás a Virgin, ou VRT, e a Hispania, ou HRT, tiveram desempenhos fracos. A Virgin chegou um pouco mais longe com Glock, mas Di Grassi não teve sorte. Já a HRT saiu logo no começo com Chandhok e um pouco depois com Bruno Senna. Será uma temporada longa para as equipes, que além de lentas, são muito frágeis, em especial a HRT.

-A Lotus terminou a prova com seus dois carros, mas se limitará a isso por enquanto. Tem uma dupla de pilotos que se não é brilhante, tem experiência para empurrar os carros na pista.

Mas o mais importante dessas definições é na verdade a cautela quanto as conclusões. Nada que eu disse realmente se concretizará durante toda a temporada. Tudo isso que aconteceu durante o GP do Bahrein é apenas um rascunho do que acontecerá durante o ano. Ninguém sabe realmente se o domínio será da Ferrari, se Alonso está mesmo a frente de seus adversários, se a RBR tem realmente problemas em seus carros, e Button fará uma temporada apática, entre outras coisas. Esperar a próxima corrida nesse momento é o mais correto.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O mais novo melhor vídeo de todos os tempos

Pessoas loucas oriundas do leste europeu já apareceram nesse blog, como o cara da vodka, o Bolt russo e o pessoal do Steklovata por duas vezes. O Mano Trololó, que é um verdadeiro misto de Silvio Santos com Luís Ricardo, vem para entrar nesse seleto hall:

terça-feira, 9 de março de 2010

Lendas e fatos sobre a Arca de Noé

No dia 27 de setembro de 1960, Ron Wyatt leu um artigo na "Revista Vida" sobre uma fotografia aérea de uma estranha formação de barco moldada numa montanha a 20 milhas ao sul do Mt. Ararat; Era uma estrutura em forma de barco de aproximadamente 150 metros de comprimento. Logo uma expedição com cientistas americanos partiu para o local.

A 2200 metros de altitude, no meio de escombros e deslizamentos de terra, os exploradores acharam uma área clara, gramínea, com bordos íngremes e moldada como um navio. Suas dimensões são aproximadas às determinadas no Gênese, 150x25x15 metros.

Fizeram uma pesquisa rápida de dois dias que não revelou nenhum sinal do objeto ter sido feito pelo homem. Os cientistas do grupo não disseram nada à respeito da possibilidade natural criar tal forma tão simétrica. Uma escavação completa deveria ter sido feita no ano seguinte para resolver o mistério, nunca se concretizou.

Para Ron, se a Arca de Noé fosse real, então toda Bíblia seguramente era fidedigna. Ron determinou-se a visitar o local, mas, isso tornou-se um sonho para ele.

Estudando medicina na Universidade de Michigan, trabalhando como técnico de laboratório em Kalamazoo, com uma filha adolescente, um filho de três anos de idade aguardando o nascimento de outro filho.

Em 1964, assuntos familiares o forçaram a deixar as esperanças de se formar médico, ele mudou-se para o Kentucky, onde conseguiu se formar como anestesista em 1970. Não parecia que ele teria alguma oportunidade para visitar o estranho local do barco moldado, assim teve que limitar sua pesquisa arqueológica a bibliotecas e livrarias. Mas ele nunca perdeu interesse no fato, estudou tudo relativo à história antiga e arqueologia.

Havia muito pouca informação disponível sobre a Arca de Noé, o que convenceu Ron mais do que nunca que uma pesquisa mais séria deveria ser empreendida sobre assunto. Tudo o que ele tinha lido estava baseado em folclore e reivindicações insubstanciadas, informações sobre várias localidades diferentes.

De 1973 a 1975, ele e as crianças mudaram-se para o Havaí, onde ele pôde estudar vulcões diretamente. Isto o convenceu que se a arca tivesse aterrissado no cume vulcânico chamado Mt. Ararat, teria sido destruída há muito tempo. Apesar do fato de explicações elaboradas sobre como a arca poderia ter sobrevivido no cume vulcânico.

A erupção do Monte St. Helens mostrou a ele que nada poderia sobreviver numa montanha vulcânica como Ararat. Se a arca tivesse estado lá, ele concluiu teria sido destruída há muito tempo.

Em 1975, ele decidiu que havia uma forma de pesquisa que ele poderia fazer; ele construiu um pequeno modelo da Arca com as mesmas relações declarada na Bíblia, também construiu na água várias configurações de montanhas.

Ele observou a reação do modelo de barco ao flutuar próximo das várias maquetes de montanhas que fez. Ele aprendeu que o barco ao aproximar-se de um cume, simplesmente flutuava ao redor, não se aproximava ou aterrissava, o deslocamento lateral do fluido impedia qualquer forma de atracação.

Ele continuou esta experiência de várias formas, com o mesmo resultado, até que construiu uma formação montanhosa levemente inclinada, quando o barco acelerou ao redor desta formação, e as águas descendo lentamente, o navio flutuou com suavidade até tocar o fundo e parar. Com essa informação, Ron sabia que a arca teria que ter aterrissado num lugar semelhante, e não no cume íngreme do Mt. Ararat.

Um dos assuntos de estudo favoritos de Ron eram os antigos egípcios relacionados à Bíblia. No Havaí, ele leu tudo o que conseguiu por as mãos à respeito. Como ponderou, havia uma coisa que parecia ser óbvio a ele: Moisés tinha sido o autor do Gênesis, então escreveu a história do Dilúvio, e como tal, Ron acreditou que o cúbito que Moisés usou para descrever as medidas da arca teriam sido o Cúbito Real egípcio, o padrão universal de medida no mundo antigo naquele momento. Assim, 300 Cúbitos (egípcios) se iguala a 515 pés, e não aos 450 pés aceitos até então baseados no cúbito hebreu, inexistente à época.


Havia 15 anos desde que ele tinha lido aquele artigo na "Revista Vida", mas o interesse dele só cresceu. Até esta época Ron não teve mais nenhuma informação do objeto, então, ele leu o livro "O Arquivo ", por Rene Noorbergen que em 1960 participou da primeira expedição à formação do barco moldado. Assim ele soube os nomes dos homens que visitaram o local.

Ele contatou os homens da expedição, e perguntou tudo à respeito sobre a viagem arqueológica, lhes perguntou como chegar ao local, afinal 20 milhas ao sul do Mt. Ararat é uma localização muito vaga numa região com tantas montanhas. Mas, ninguém soube contar exatamente como chegar lá, eles tinham montado a cavalo por horas, sendo conduzidos pelo exército turco. Quando ele falou em visitar o local, lhe disseram que ele estava louco, nada havia lá; todos, exceto o Dr. Arthur Brandenburger que acreditava realmente tratar-se de um navio.

Em 1977, os filhos já crescidos, com dinheiro suficiente e duas semanas de férias, pela primeira vez Ron sentiu que poderia viajar para a Turquia. Assim, ele contou aos filhos o que estava a ponto de fazer, e para o desânimo dele, Danny de dezessete anos, e Ronny de dezesseis, teimaram em ir junto.

Em 9 de agosto de 1977, eles chegaram a Istambul. As coisas estavam muito difíceis, eles pegaram um ônibus para Ancara, e um trem para Erzurum. Isto consumiu três valiosos dias. Em Erzurum, eles pegaram um táxi a Dogubeyazit, uma pequena cidade perto do local.

A Turquia Oriental não é nenhuma área turística, é distante e perigosa, havia dezessete anos desde a ultima expedição ao local, talvez o povo tivesse esquecido do assunto, e se não encontrassem ninguém na cidade que soubesse inglês, como eles achariam o barco moldado? Muitas pessoas podem achar o método de Ron de adquirir informação estranho, ele fez a única coisa possível, orou silenciosamente por ajuda.

Quando eles se aproximaram da cidade, o táxi quebrou, eles então empilharam um grande número de pedras ao lado da estrada, ante o confuso olhar do motorista. Voltando ao táxi, continuaram a jornada estrada abaixo. Logo, nova quebra, com menos entusiasmo eles empilharam novamente pedras na margem de estrada. Depois de muitas milhas e 3 pilhas construídas, finalmente chegaram ao hotel em Dogubeyazit.

Na manhã seguinte, refeitos da jornada anterior, eles adquiriram outro táxi e rumaram para a primeira pilha de pedras que fizeram na margem da estrada, seguiram a partir dela perpendicularmente à estrada, chegando numa pequena aldeia. Vários homens armados se aproximaram, usando "idioma" de sinal, Ron convenceu os homens que eles eram só turistas, então os aldeãos designaram guias para eles.

Caminharam por milhas e milhas de terreno áspero, até que Ron percebeu uma "pedra" idêntica às pedras de âncora achadas no Mar mediterrâneo que ele tinha visto em livros arqueológicos, só que essa "pedra" era muitas vezes maior.

Quando ele examinou a pedra mais de perto, viu que haviam 8 cruzes esculpidas nela. Quando os aldeãos viram o interesse de Ron pela pedra, eles lhe mostraram outras pedras de âncora, todas com 8 cruzes esculpidas nelas. Eles estavam terrivelmente excitados pelo que tinham visto, mas do barco moldado, nenhum sinal. Continuaram caminhando, mostraram para Ron um cemitério antigo com monumentos "estranhos" que pareciam representações simples de barco. Estas coisas tinham relação com à Arca de Noé? Ron acreditou que sim. Assim, ele fotografou e filmou tudo e decidiu voltar ao hotel.

Na manhã seguinte, rumaram até a segunda pilha na beira da estrada, caminhando como anteriormente, eles acharam ruínas de uma velha casa de pedra, fora dessa casa haviam grandes muros de pedra que pareciam prolongar-se por várias milhas. A característica mais interessante deste local era a existência de duas grandes pedras, uma em pé e outra caída.

Na pedra em pé havia um desenho esculpido: Uma forma de arco, debaixo do qual uma ondulação sugeria um oceano, e sobre ela um barco; caminhando longe do barco oito pessoas; o primeiro era um homem alto, seguido por uma mulher; os próximos eram três homens do mesmo tamanho da mulher; as três últimas eram mulheres menores que a mulher anterior.

Parecia bastante óbvio a Ron que esta era a representação dos 8 sobreviventes do dilúvio, andando longe do navio com um arco-íris sobre eles.

Quando ele estudou estes dois monumentos mais de perto, ele notou na pedra caída, a primeira mulher (representando a esposa de Noé) e o primeiro homem (o Noé), ambos com os olhos fechados e a cabeça inclinada; considerou que as pedras na frente da casa eram as lápides de Noé e a sua esposa.

O que Ron e os meninos acharam nestes primeiros dois dias é extremamente importante, não prova nada sobre o barco moldado, mas é uma indicação clara que uma família de oito pessoas viveu nesta área em algum momento da Antigüidade. O desígnio de oito cruzes nas pedras das âncoras mostra que alguém durante a era Cristã tinha identificado estas pedras com a arca e seus oito passageiros.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Love - Forever Changes [1967] (Download)

O álbum 'Forever Changes', datado de 1967, não é só um marco na carreira da banda Love, mas também uma herança que Arthur Lee pode deixar a todos que apreciam uma boa música, quando se foi em 2006.

Forever Changes é um álbum onde Arthur Lee, o líder da banda, pode usar e abusar de sua criatividade e inteligência. Com arranjos de cordas e metais marcantes, o álbum trás clássicos do Rock como 'Old Man' e 'The Red Telephone'. Apesar de tudo, o Love jamais chegou ao mainstream.

Vale a pena baixar e conferir.

Clique na imagem para baixar:

quarta-feira, 3 de março de 2010

Manias que só um verdadeiro pobre possui

Pobre que é pobre tem suas peculiaridades na hora de se virar. Ai vão algumas:

-Lamber o papel alumínio do iogurte;
-Usar pochete;
-Por a roupa pra secar atrás da geladeira;
-Colocar Bom Bril na antena da TV;
-Guardar os copos de requeijão;
-Ir vitrinar no shopping e sempre dizer "Só tô dando uma olhadinha";
-Colocar a estátua de um elefante com a bunda virada pra porta;
-Guardar os restos de sabonete até juntar uns 5 e fazer um só depois;
-Falar 'boa noite' pro William Bonner;
-Ganhar um salário mínimo e gastar ele num tênis 30 molas só pra mostrar que tem;
-Ir na Lan House e mandar winks pelo MSN achando super maneiro;
-Cortar o tubo de pasta de dente com a tesoura no meio, só pra aproveitar o resto;
-Colar com Durepoxi aquele bibelô de bailarina ou anjinho que quebrou;
-Guardar feijão velho no pote de sorvete;
-Comprar só um refrigerante bom na festa do filho, e só botar na mesa na hora de tirar as fotos, pra ele aparecer;
-Ficar ouvindo funk no V3 bem alto só pra mostrar que tem;
-Subir na laje para mexer na antena e ficar gritando lá de cima: "Melhorou?";
-
Colocar uma garrafa Pet com água em cima do medidor de luz achando que economiza;
-Colocar nomes gringos nos filhos, tipo Wallace, Wesley e Washington, ou então inventar verdadeiras obras de arte como Atalíte, Gelvérson, Rovérsio ou Flamarion;
-Fazer bolinho de arroz na quarta com o arroz feito na quarta passada;
-Botar enfeite encima do Microsystem ou da TV;
-Ser de alguma família do gueto, tipo 'Família passa régua', ou 'Bonde das cocotas turbinadas';
-Trabalhar 15 anos pra comprar um carro zeroKM e não tirar o plástico pra dizer que é novo;
-Colocar adesivos enormes atrás do carro com inscrições 'Nóis capota mais num breca';
-Ter um espelho com moldura laranja no box;
-Ir no 'Vai dar namoro' do Melhor do Brasil;
-Por a pilha Duracell no congelador pra ver se recarrega;
-Comprar o Old Eight que seja e nunca abrir só pra deixar de enfeite;

Entre tantas outras coisas que confesso, já fiz, porque sou pobre...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma singela homenagem a alguns profissionais

Tô fraco de idéias esses dias, então ai vai umas piadinhas temáticas pra desbaratinar um pouco:

Homenagem aos advogados (Afinal, alguém precisa gostar deles):

Enterrado em dívidas, aquele advogado resolve se suicidar.
Vai no meio da rua, joga um litro de gasolina sobre o corpo e quando vai atear fogo, uma mulher o segura pelo braço.

- Não faça isso não, seu moço! - Diz ela, comovida com a dramática situação.
- Se o problema é dinheiro, a gente vai dar um jeito!

Ela pega uma sacolinha e começa a abordar os carros pedindo auxílio.
Vinte minutos depois ela volta com a sacolinha quase cheia.

- Quanto você conseguiu? - Pergunta o advogado, ansioso.

E ela:
- Não muita coisa! Uns quinze isqueiros e 6 caixas de fósforo!

Homenagem aos estagiários (Afinal, sempre a culpa é deles):

Um homem viaja num balão de ar quente, quando descobre que está totalmente perdido. Apavorado, ele diminui a velocidade e a altitude do balão e então avista um rapaz andando calmamente pelo campo. Ele grita para o outro:

- Hei, você! Pode me dizer onde estou?

O rapaz responde:

- Você está num balao a uns dez metros de altura do solo.

Constrangido com a resposta, o homem retruca, de cima do balão:

- Você com certeza é estagiário, nao é?
- Sou sim, como o senhor sabe?
- É que a informaçao que você me deu é tecnicamente perfeita, só que não serve pra absolutamente nada.
- Bom, e o senhor. . . É gerente, não é?
- Sou sim, como você adivinhou?!
- Foi moleza! O senhor não sabe onde está, muito menos pra onde vai. Está perdido, ferrado e a primeira coisa que faz é botar a culpa num estagiário!

Homenagem a domésticas:

A patroa, depois de agüentar muitos desaforos, vira-se para a empregada:

- Cremilda, você está despedida!
- Mas, por que, dona Lúcia?
- O seu trabalho está cada dia pior! O pouco que faz, faz mal feito! Eu já estou farta disso! Toma aqui o seu dinheiro e vá embora!

A empregada pega o dinheiro, agradece e antes de sair tira uma nota de 10 e joga para o cachorro.

- Mas que atrevimento! - Brada a patroa - Jogar dinheiro para o cachorro!
- É que ele fez por merecer, dona Lúcia, já faz mais de um mês que é ele quem lava a louça!