quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Camisas que queimaram o filme dos times brasileiros

Patrocínio estranho, design berrante, cor do rival… Alguns dos maiores clubes brasileirosjá perpetuaram vexames em seus uniformes que as torcidas gostariam de esquecer.


1) SHOW SEM MILHÃO
Vasco 2001
De pirraça com a Globo, o ditador vascaíno Eurico Miranda mandou pôr o logotipo do SBT na camisa da final da Copa João Havelange. Nem avisou a emissora do Silvio Santos: botou de graça, apesar de o espaço valer US$ 1 milhão. O SBT reclamou por uso indevido da marca.
2) BISCOITO VISTOSO
Grêmio 1996
Negresco não era o patrocinador, mas foi o apelido que esta camisa ganhou. Porque, para a galera do tricolor gaúcho, o pano tinha ficado igual à embalagem de biscoitos de chocolate recheados. Foi usada em poucos jogos e logo foi para o fundo do baú.
3) ZICA
Flamengo 1995
A camisa em quatro partes foi a primeira do Fla. Foi aposentada porque diziam que dava azar. Mas, em 1995, o clube a ressuscitou para escalar o “melhor ataque do mundo” (Romário, Sávio e Edmundo). Saldo: nenhuma vitória em nove jogos. E o design zicado foi arquivado.
4) GALO AZUL
Atlético-MG 1999
Algum dirigente daltônico permitiu que o Atlético usasse o azul do eterno inimigo Cruzeiro. E em uma final! A torcida gelou quando viu a cor proibida no logotipo “31” da empresa Telemar. Só podia dar errado: o Galo perdeu para o América no primeiro jogo decisivo do estadual.
5) CHUVEIRINHO
Corinthians 1984
Nos primórdios do patrocínio em camisas, o Timão ostentou um exótico chuveiro cinzento no peito dos jogadores. Era propaganda das duchas Corona. Craque daquele time, Biro-Biro recorda hoje: “A diretoria falou que a gente ia ganhar um cachê, então estava tudo bem”.
6) CHARADA
São Paulo 1997
O vilão Charada, inimigo do Batman, usa um ponto de interrogação na roupa. O Tricolor extrapolou: no Brasileiro de 1997, ostentou três interrogações na enigmática mensagem “Bom... ???”. Era para criar suspense antes da confirmação da Bombril como patrocinadora.
7) MUAMBA
Palmeiras 1986
No Paulista de 1986, o Verdão estampou o nome da Galeria Pagé, prédio do centro velho paulistano, notório por ser ponto de venda de mercadorias piratas ou contrabandeadas. Pior: o clube recebia meros US$ 5 mil por jogo para exibir essa marca de reputação suspeita.