quinta-feira, 8 de julho de 2010

Seleção da Copa

Certo, certo, a Copa ainda nem acabou. Mas lembrem-se que escolheram o Oliver Kahn como melhor goleiro da Copa de 2002 antes da final, e justo no jogo decisivo ele acabou falhando...

Enfim, não vou pensar duas vezes em fazer minha formação top dessa Copa, que já temos seus principais jogadores definidos antes mesmo da final.


Goleiro - Mark Paston (Nova Zelândia): Paston foi essencial para a conquista dos três pontos obtidos pela seleção da Nova Zelândia na primeira fase. A classificação não veio, mas Paston fez defesas incríveis para sua seleção, principalmente contra a Itália e contra o Paraguai, que terminou no grupo F apenas um ponto atrás da classificada Eslováquia. Para uma seleção taxada de saco de pancadas antes da Copa, Paston, juntamente com outros jogadores, surpreendeu.

Dupla de Zaga - Carlés Puyol e Arne Friedrich (Espanha e Alemanha): As seleções que se enfrentaram na semi-final vencida pela Espanha podem estar orgulhosas de seus zagueiros. Puyol é enérgico, e apesar de ser pesado e baixo para um zagueiro, consegue compensar os problemas com garra e posicionamento. Já Friedrich é excelente na marcação, tem um ótima saída de bola e se antecipa como nenhum outro zagueiro fez durante a Copa do Mundo.

Lateral Direito - Hans Sarpei (Gana): Sarpei foi uma peça importantíssima na seleção de Gana que chegou nas quartas-de-final dessa Copa. Seu estilo clássico e sua boa marcação renderam a seleção ganesa uma segurança grandiosa pelo setor direito da defesa. Já experiente com 33 anos, não é um apoiador perfeito, mas foi um dos grandes defensores da competição.

Lateral Esquerdo - Giovanni van Bronckhorst (Holanda): Van Bronckhrost não teve um início de Copa muito feliz, mas cresceu durante a competição graças a sua experiência vasta no futebol. Aos 35 anos, o holandês mostra vitalidade para ir e voltar em campo, e além de ter no seu ponto forte a marcação, chegou a fazer um golaço na Copa do mundo com um chute potente de perna esquerda.

Dupla de volantes - Yasuhito Endo e Egídio Arevalo (Japão e Uruguai): Endo foi um dos principais jogadores da seleção japonesa que caiu na Copa nas oitavas, só nos pênaltis. Endo já é rodado em Copas e além de ser ótimo na marcação e na saída de bola, foi um dos mais destacáveis atletas em bola parada da competição, o que faltou durante toda a Copa. Já Arevalo, mesmo sendo o provável jogador menos badalado entre os onze titulares da seleção uruguaia, foi implacável na marcação durante toda a competição, e de longe foi o mais útil jogador de marcação da Copa.

Meio campo - Wesley Sneijder e Mesut Özil (Holanda e Alemanha): Sneijder talvez seja um dos remanescentes jogadores que fazem a função original de um camisa 10. Arma o jogo, chuta de longe, chega na área adversária, puxa contra ataques... É um dos melhores da Copa. Já Özil deu uma cara nova ao meio campo alemão. O que era um meio campo com um Ballack muito técnico, mas pouco dinâmico e efetivo, se transformou num rápido e imprevisível setor de armação com Özil.

Ataque: David Villa e Diego Forlán (Espanha e Uruguai): David Villa praticamente resolveu os jogos da Espanha até a semi-final, quando o time não se mostrou nem um pouco inspirado. Ou melhor, a inspiração do time todo tinha passado ao atacante, que caído pela esquerda fez estrago com a grande maioria dos adversários. Já Forlán é a qualidade técnica interligada a raça uruguaia, que fez com que a celeste voltasse ao hall das grandes seleções do mundo. Foi perfeito na armação de jogadas, e fez seus golaços de fora da área, e de bolas paradas.

E ai, concorda?