Enfim, não vou pensar duas vezes em fazer minha formação top dessa Copa, que já temos seus principais jogadores definidos antes mesmo da final.

Goleiro - Mark Paston (Nova Zelândia): Paston foi essencial para a conquista dos três pontos obtidos pela seleção da Nova Zelândia na primeira fase. A classificação não veio, mas Paston fez defesas incríveis para sua seleção, principalmente contra a Itália e contra o Paraguai, que terminou no grupo F apenas um ponto atrás da classificada Eslováquia. Para uma seleção taxada de saco de pancadas antes da Copa, Paston, juntamente com outros jogadores, surpreendeu.
Dupla de Zaga - Carlés Puyol e Arne Friedrich (Espanha e Alemanha): As seleções que se enfrentaram na semi-final vencida pela Espanha podem estar orgulhosas de seus zagueiros. Puyol é enérgico, e apesar de ser pesado e baixo para um zagueiro, consegue compensar os problemas com garra e posicionamento. Já Friedrich é excelente na marcação, tem um ótima saída de bola e se antecipa como nenhum outro zagueiro fez durante a Copa do Mundo.
Lateral Direito - Hans Sarpei (Gana): Sarpei foi uma peça importantíssima na seleção de Gana que chegou nas quartas-de-final dessa Copa. Seu estilo clássico e sua boa marcação renderam a seleção ganesa uma segurança grandiosa pelo setor direito da defesa. Já experiente com 33 anos, não é um apoiador perfeito, mas foi um dos grandes defensores da competição.
Lateral Esquerdo - Giovanni van Bronckhorst (Holanda): Van Bronckhrost não teve um início de Copa muito feliz, mas cresceu durante a competição graças a sua experiência vasta no futebol. Aos 35 anos, o holandês mostra vitalidade para ir e voltar em campo, e além de ter no seu ponto forte a marcação, chegou a fazer um golaço na Copa do mundo com um chute potente de perna esquerda.
Dupla de volantes - Yasuhito Endo e Egídio Arevalo (Japão e Uruguai): Endo foi um dos principais jogadores da seleção japonesa que caiu na Copa nas oitavas, só nos pênaltis. Endo já é rodado em Copas e além de ser ótimo na marcação e na saída de bola, foi um dos mais destacáveis atletas em bola parada da competição, o que faltou durante toda a Copa. Já Arevalo, mesmo sendo o provável jogador menos badalado entre os onze titulares da seleção uruguaia, foi implacável na marcação durante toda a competição, e de longe foi o mais útil jogador de marcação da Copa.
Meio campo - Wesley Sneijder e Mesut Özil (Holanda e Alemanha): Sneijder talvez seja um dos remanescentes jogadores que fazem a função original de um camisa 10. Arma o jogo, chuta de longe, chega na área adversária, puxa contra ataques... É um dos melhores da Copa. Já Özil deu uma cara nova ao meio campo alemão. O que era um meio campo com um Ballack muito técnico, mas pouco dinâmico e efetivo, se transformou num rápido e imprevisível setor de armação com Özil.
Ataque: David Villa e Diego Forlán (Espanha e Uruguai): David Villa praticamente resolveu os jogos da Espanha até a semi-final, quando o time não se mostrou nem um pouco inspirado. Ou melhor, a inspiração do time todo tinha passado ao atacante, que caído pela esquerda fez estrago com a grande maioria dos adversários. Já Forlán é a qualidade técnica interligada a raça uruguaia, que fez com que a celeste voltasse ao hall das grandes seleções do mundo. Foi perfeito na armação de jogadas, e fez seus golaços de fora da área, e de bolas paradas.
E ai, concorda?