domingo, 15 de novembro de 2009

Cada mergulho é um Flash

Esse era um dos bordões principais feito pela atriz Mara Manzan, que deixou esse mundo aos 57 anos, vitima de uma falência pulmonar.

Mostrou sua paixão bem jovem, pra ser precisa aos 17 anos e assim foi vivendo, com sua ligação as artes participou de diversos eventos externos, em que nada tinham a ver como teatro e as novelas, mas também atraíam a mídia.

Praticamente o auge da carreira veio em 2001, com o personagem "Odete" em "O Clone" com o bordão que fez sucesso no Rio de Janeiro e no resto do país. "Cada mergulho é um flash"

Em março de 2008, atuando como Amara na novela "Duas Caras" descobriu um câncer de pulmão, teve que dar prioridade a seu tratamento, acompanhado pelo Dr. Drauzio Varella. Aproveitando a oportunidade de dizer também que ela enfrentou câncer nos ovários e no útero, na qual foram retirados.
O ultimo papel de Mara na TV, a Indiana "Ashima" em "Caminho das Índias"

O velório ocorreu no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio. Por vontade de Mara, seu corpo foi cremado. “Era um desejo dela e claro, vamos respeitar”, explicou a filha Thatiane Manzan, 35 anos.

Entre os famosos que foram prestar a última homenagem à atriz, amigos de longa data como Wolf Maya, Glória Perez, Zeca Pagodinho, Marília Pêra, Antônio Pitanga e colegas de trabalho mais novos, como Marcos Pasquim, Sheron Menezes, Juliana Alves e Leonardo Miggiorin.

Conhecida pela sua característica marcante de alegria e presença cativante todos os que estavam a sua volta era capaz de fazer qualquer pessoa triste sorrir, como disse Gloria Perez.

Marília declarou que as duas conversavam em trabalhar juntas no teatro, mas infelizmente foi um projeto que não deu tempo de realizar.

Zeca Pagodinho e Antônio Pitanga preferem levar a imagem alegre que Mara sempre levava aos amigos e ao público, pois ela conseguia fazer o público rir na cena e na vida real.

Ao final da cerimônia com vozes embargadas algumas pessoas cantaram O que é, que é, de Gonzaguinha. Pois ela era uma pessoa que gostava de viver e não ter a vergonha de ser feliz.

Descance em paz Mara, o público não esquecerá de sua arte de atuar e fazer rir.